Dinamite esteve em Brasília em reunião com a Caixa Econômica Federal e quer aumento no valor do patrocínio

Quinta-feira, 30/10/2014 - 09:09
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Com dois meses de salários atrasados - agosto e setembro, com outubro vencendo no próximo dia 5 de novembro -, o Vasco ainda aguarda ansioso para colocar a mão no empréstimo financeiro que deve resolver parte da crise financeira do clube. Em operação financeira que deve acontecer nos próximos dias, o clube vai receber cerca de R$ 9 milhões, divididos entre um banco e outro investidor, para pagar impostos atrasados, receber a última parcela do patrocínio com a Caixa Econômica Federal e renovar a parceria, que se encerrou no fim de agosto. Nessa quarta-feira, o presidente Roberto Dinamite esteve em reunião em Brasília com o banco estatal, mas retornou no mesmo dia. A partir das 20h desta quinta, o presidente terá julgada as contas de 2012 pelo Conselho Deliberativo em reunião na Lagoa.

Após a aprovação do empréstimo pelos quatro poderes do clube em reunião na última semana, o Vasco negociou as taxas de empréstimo, as garantias financeiras e outras burocracias para resolver as últimas pendências antes de receber a verba. A expectativa é de que até o fim da semana as coisas comecem a clarear em São Januário. O clube tinha um prazo de dois meses para prestar contas de pagamento de mais de R$ 8 milhões em impostos atrasados, retirar novamente as certidões com o governo e conseguir renovar a parceria com a Caixa.

Clube tenta aumentar valor do patrocínio

Pelo primeiro ano como patrocinador master do Vasco, a Caixa acertou pagar ao clube R$ 15 milhões - o terceiro maior contrato de clube brasileiro com a CEF, atrás de Corinthians e Flamengo. Na renovação, o clube pretende chegar até R$ 21 milhões, cedendo à Caixa além da parte da frente, também as costas da camisa vascaína. Mesmo sem contrato em vigor, o Vasco mantém na camisa a logomarca da Caixa.

Somente após a chegada do dinheiro e o pagamento das guias atrasadas de impostos, o clube vai poder colocar as mãos na última parcela de R$ 4 milhões da patrocinadora estatal. Em complicada e sigilosa operação financeira - a diretoria teme novas penhoras -, as verbas da Caixa - além do último pagamento, ainda se espera um adiantamento numa eventual renovação com o patrocinador - serviriam para pagar pelo menos um mês de salários atrasados antes das eleições, na reta final da Série B.

Fonte: GloboEsporte.com