Situação política atrasa renovações; Guiñazu ainda não foi procurado

Sexta-feira, 31/10/2014 - 12:39
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A cena de Joel Santana circulando ao lado do diretor Rodrigo Caetano e do vice de futebol Ercolino de Luca ao lado da lavanderia do CFZ, ontem, ilustra bem o momento do departamento do Vasco, congelado às vésperas da eleição presidencial.

Enquanto o treinador tenta motivar os jogadores para que completem a missão de classificar a equipe para a Série A, os dirigentes dão apoio logístico e tentam afastar o futebol da política, mas se veem prejudicados por ela.

Rodrigo Caetano, que dificilmente permanecerá para o ano que vem, evita até ouvir ofertas de jogadores. O risco é grande de perder até 70% do elenco psara 2015.

Um exemplo é Guinazu. O volante de 36 anos pode assinar um pré-contrato com outra equipe no mês de dezembro, e sequer foi procurado pela diretoria para tratar do futuro ou tranquilizá-lo.

Situações burocráticas, como tentar que Martín Silva não defenda o Uruguai em amistosos em novembro, é o máximo que se pode fazer agora. Os dirigentes ainda estão de mãos atadas com a falta de pagamento.

Os funcionários não veem perspectivas para receber no curto prazo os dois meses de salários atrasados. Antes da eleição, vence mais um.

Fonte: Extra Online