VASCO TETRACAMPEÃO BRASILEIRO 1974 - 1989 - 1997 - 2000
VEJA
O VÍDEO DO IRON MAIDEN QUE MOSTRA A TORCIDA DO VASCO OUÇA O 1º, 2º e 3º GOLS DO VASCO NARRADOS POR JOSÉ CARLOS ARAÚJO OUÇA OS DEPOIMENTOS DE ROBERTO DINAMITE E DE JÚNIOR BAIANO SOBRE A CONQUISTA DA COPA JOÃO HAVELANGE LEIA A CRÔNICA DE RAFAEL MOREIRA FABRO SOBRE OS ACONTECIMENTOS DO ÚLTIMO MÊS OUÇA OS DEPOIMENTOS DE HÉLTON E JOEL SANTANA SOBRE O TETRA CURTA OS DEPOIMENTOS DE ROMÁRIO E ODVAN SOBRE O TETRA OUÇA O 1º, 2º e 3º GOLS DO VASCO NARRADOS PELO LUIZ PENIDO VEJA O TERCEIRO GOL DO VASCO NA DECISÃO, DE ROMÁRIO VEJA O SEGUNDO GOL DO VASCO NA DECISÃO, DE JORGINHO PAULISTA VEJA O PRIMEIRO GOL DO VASCO NA DECISÃO, DE JUNINHO VEJA A GALERIA DE FOTOS DA DECISÃO NO MARACANÃ ACOMPANHE JOGO A JOGO A CONQUISTA DO TETRACAMPEONATO VEJA
A CHARGE DO JB SOBRE O "PATROCÍNIO" DO SBT NAS CAMISAS Nós somos os primeiros campeões do milênio! Sabe o que isso quer dizer? Quer dizer que os que torcem contra nós vão ter que nos aturar dizendo isso pelos próximos MIL ANOS! É chover no molhado falar que as vitórias do Vasco são contra tudo e contra todos. Mas dessa vez não dá pra fugir deste velho chavão. Afinal, houve um verdadeiro linchamento do Clube depois do acidente em São Januário. Além de todas as outras torcidas que já estavam contra o Vasco, por tradição ou por inveja (segundo pesquisa da Globo, 81% dos torcedores estavam ao lado do "Azulão"), o episódio da queda do alambrado fez com que todo mundo quisesse tirar sua casquinha do Vasco: governadores, senadores, deputados, advogados, delegados, promotores e assim por diante. Incluindo a poderosa Globo, que, no fim das contas, acabou tendo que, impotente, exibir por duas longas horas o logotipo de sua maior rival para todo o Brasil. Mas achar que o título do Vasco não passou de um cala-boca nos abutres de sempre é dar-lhes muita importância. Foi, acima de tudo, a superação de um time que se viu durante a maior parte do tempo desacreditado, exaurido de suas forças devido à maratona estafante e vítima ora das loucuras de Eurico Miranda, ora das picuinhas criadas por aqueles que eram sistematicamente barrados em São Januário (se com ou sem razão não vem ao caso agora, neste momento de festa). Foi a afirmação de Hélton, injustamente criticado durante as Olimpíadas; de Clébson e Jorginho Paulista, dois laterais desconhecidos que, a exemplo de Odvan e Nasa em 1997, conseguiram seu lugar ao sol; dos próprios Nasa e Odvan que, incrivelmente combatidos durante todo o ano, souberam dar a volta por cima e cumpriram atuações dignas nos jogos finais; de Júnior Baiano, talvez o jogador menos identificado com o Vasco nos últimos 50 anos e que com declarações magistrais ("o vice agora é presidente, então nós vamos ser campeões") e atuações seguras conquistou, senão um espaço no coração da torcida, pelo menos o seu respeito. Foi a despedida digna de Mauro Galvão (um dos únicos jogadores do país a conseguir quatro títulos brasileiros) que, embora jogando por pouco tempo, deu valiosíssimas contribuições em momentos difíceis, onde sua experiência se fazia necessária. Foi a reaparição de Juninho Paulista que, esquecido na Europa, em dez dias de Vasco já estava de novo na Seleção. Foi a volta de Pedrinho, seriamente lesionado em 1998 e que felizmente parece reencontrar seu caminho. Foi a demonstração de grandeza de Jorginho e de Viola que, apesar de tetracampeões do mundo, foram humildes e lutaram por suas vagas no time como principiantes, sem intrigas, sem reclamações. Foi o espírito de equipe de vários coadjuvantes como Henrique, Luizinho, Maricá, Felipe (infelizmente coadjuvante, aliás), André Silva, Paulo Miranda, Alex Oliveira, Luiz Cláudio, Valkmar, Geder, Fábio, Márcio e tantos outros. Foi a redescoberta de Euller. Depois que o "Filho do Vento" chegou o time nunca mais foi o mesmo. Foi a provável despedida de nosso Reizinho, que parece ter a inadiável necessidade de respirar novos ares apesar dos seis títulos em três anos. Já estamos com saudades, Juninho! Foi a glória de Romário, acusado de flamenguista (existe ofensa pior?), amarelão, bichado, acabado etc mas que fez o gol do título e ganhou seu primeiro Brasileiro, quando já podia estar deitado sobre os louros da Copa do Mundo de 1994 ou até mesmo da própria Mercosul conquistada há menos de um mês. Foi a mistura perfeita entre a "postura zen" de Oswaldo de Oliveira, que apaziguou brigas internas e manteve o conturbado ambiente vascaíno em equilíbrio, e a "malandragem" de Joel Santana, que assumiu o comando do time em um momento complicado e com suas milhares de horas de vôo na "aeronave São Januário" conseguiu extrair ânimo e força de onde eles talvez não mais existissem. Tudo isso sem nunca esquecer Alcir Portella, o único vascaíno, vivo ou morto, que participou dos quatro títulos brasileiros. E, finalmente, foi a vitória da torcida vascaína, que lutou contra tudo e contra todos mais uma vez e mostrou ao mundo como se ama um Clube de futebol. PARABÉNS VASCAÍNOS! O MILÊNIO É NOSSO!
Originalmente publicado em jan/2001 - revisado em 02/05/2007 |
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