Pedrinho cita Maracanã, Luso-Brasileiro e Engenhão como alternativas para o período em que São Januário estiver em obras
Pedrinho, presidente do Vasco, indicou a intenção que as obras para a reforma de São Januário tenham início no fim deste ano. O projeto para a utilização do potencial construtivo foi debatido em audiência pública na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15).
"Tenho me dedicado com muita força nesta questão do estádio. Que a gente consiga assinar o potencial passando por todos os processos o mais rapidamente possível, sem promessas, porque isso depende muito dos trâmites naturais da Câmara, ajustes das emendas do PL [projeto de lei] para que possamos, se tudo correr dentro das perspectivas, iniciar a obra em dezembro."
"Isso é um desejo. Pode acontecer? Pode. Tudo está caminhando de uma forma muito positiva e é um sonho realizado. Se isso acontecer, acho que não só meu, mas de todo o torcedor."
O que mais ele falou?
Já se sabe onde o Vasco mais mandar os jogos durante a reforma? "Isso é uma conversa boa que vai ter que ser construída [com a 777]. Acho que, principalmente, depois da assinatura do potencial. Quando confirmar a assinatura, vamos para o segundo passo. E aí é uma construção conjunta, sempre pensando no melhor para o Vasco.
Tem algumas alternativas que são mais óbvias, né? De repente, uma tentativa nova no Maracanã, a própria Portuguesa da Ilha, que podemos reestruturar e acho que Eduardo Paes até já cedeu algumas ferramentas nesse sentido, para organizar uma estrutura de arquibancada. Tem o Engenhão. Tudo isso vai ter que ser construído, porque é necessário jogar no Rio de Janeiro, até para uma questão de logística esportiva"
Houve conversa sobre prazos para a assinatura. "Falei para o [vereador Alexandre] Isquierdo que o meu aniversário é dia 29 de junho. Botei uma pressão nele. É lógico que tem que cumprir e honrar todos os trâmites legais para que isso aconteça. Ninguém está atropelando, só vamos pressionando, obviamente, para que a gente consiga as datas mais recentes para a assinatura. Depois, é natural, é vender os potenciais construtivos e, dentro do momento que for discutido ali, o aporte de receita.
Vamos construir diversas coisas, dentre elas, onde vai jogar o Vasco no próximo ano, potencializar algumas pessoas da Barreira [do Vasco], capacitá-las para que elas possam fazer parte da obra".
Emoção ao ver o projeto ser apresentado na Câmara. "Quando ele é apresentado na Câmara, em um espaço muito próximo de uma possível aprovação, naquele momento que estava sendo apresentado, passa a história, da minha vida, onde eu dormia, o caminho que eu percorria pela Barreira... Tudo que eu vivi ali, Poder, digamos, tirar no papel, se dedicar a tudo isso, é uma emoção muito grande e uma realização".
Fonte: UOL