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Mais detalhes sobre a ação do Associativo contra a 777.

Na última terça-feira, o CRVG entrou com uma ação cautelar contra a 777 Partners. A ação corre em segredo de justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio.

É bom deixar claro, a ação não é contra a SAF, é somente contra a 777. A ação cita o código civil e busca garantias sobre a situação financeira da empresa norte-americana, consequentemente sobre a saúde da SAF. Uma parte do trecho da ação diz o seguinte: "Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la".

A ideia do associativo é retomar o controle provisório ou obrigar a 777 a fazer uma venda da sua parte para outra empresa. Existem algumas interessadas. Uma informação dá conta também que essa venda foi acertada na semana passada, mas a insegurança jurídica fez os compradores se afastarem.

Na ação cautelar, o CRVG tenta a suspensão dos efeitos do contrato e a apresentação de garantias. A principal intenção não é ficar com o controle provisório do futebol, já que isso impossibilitaria a venda imediata da SAF.

Isso só aconteceria em caso de acordo com a 777. A ideia da ação é forçar a 777 a vender a sua parte. De acordo com pessoas do associativo, não há hipótese do futebol voltar para o CRVG, esse não é o objetivo, mas sim preservar a SAF. Ao que parece, o objetivo mesmo é tirar a empresa norte-americana, já que a acusação de fraude da 777 trouxe extrema preocupação ao associativo.

A ação também tenta resguardar o Vasco em caso de penhora, falência ou insolvência da empresa.



Fonte: X Atenção Vascaínos